Em 2011 foram apreendidas mais de 23 toneladas de marfim contrabandeado, o que corresponde a 2500 elefantes mortos - Fonte: wikipédia
Governo e responsáveis pela reserva natural dos Camarões não estão de acordo quanto ao número de elefantes mortos, desde o início de Janeiro, no Parque Nacional de Bouba Ndjidda, no Norte do país. Para Paul Bour, director do centro turístico do parque nacional, foram abatidos mais de 500 elefantes, e não 128 como diz o Governo.
Só no início de Março o exército foi destacado para a região, para garantir a segurança. “As forças militares chegaram demasiado tarde para salvar a maioria dos elefantes do parque e em número demasiado reduzido para dissuadir os caçadores”, afirmou nesta quinta-feira (15) Natasha Kofoworola Quist, representante da organização World Wildlife fund (WWF) para a África Central.
Os caçadores têm uma organização militarizada e estão bem equipados, com capacidade para responder às forças de segurança. Já foram mortos, pelo menos, dois militares e um caçador.
Aparentemente, a situação parece mais calma com os caçadores sendo levados em direcção ao Chade.
O Parque Nacional tem cinco guardas-florestais e 20 guardas voluntários para uma área de 220.000 hectares.
Embora proibído, o comércio ilegal de marfim está a aumentar, com uma maior procura na Ásia e o aumento de grupos criminosos melhor organizados. Segundo a organização TRAFFIC, durante o ano de 2011 foram apreendidas mais de 23 toneladas de marfim contrabandeado, o que representará 2500 elefantes, a maioria com destino à China e Tailândia.
Mais informações em Publico.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário