Os dados da HadCRUT incluem informação das temperaturas nos continentes compiladas pela Unidade de Investigação Climática (CRU, sigla em inglês) da Universidade de East Anglia, em Norfolk, no Reino Unido e os registos de temperaturas da superfície dos oceanos, compilados pelo Centro de Hadley do Instituto de Meteorologia do Reino Unido. O artigo inclui as observações de 400 estações meteorológicas no Árctico, na Rússia e no Canadá, uma das regiões mais afectadas pelo aumento de temperatura. Os resultados também utilizaram registos novos vindo da África e da Austrália - Fonte imagem: wikipédia
Uma nova avaliação da evolução das temperaturas da Terra, feita pelo HadCRUT, um dos principais registos de temperatura global, do Reino Unido, revela que o ano de 2010 é o mais quente desde 1850, em vez de 1998. Os resultados foram publicados na revista Journal of Geophysical Research e mostram que o aumento médio de temperaturas desde 1900 continua a ser de 0,75 graus.
Segundo a nova actualização, 1998 ficou em terceiro lugar entre os anos mais quentes, sendo substituído por 2010, e 2005 em segundo lugar. Os dez anos mais quentes ocorreram todos nos últimos 14 anos. Os resultados também mostram que o aumento de temperatura não é homogéneo. “O Hemisfério Norte e o Hemisfério Sul aqueceram em 1,12 graus e 0,84º ao longo do período entre 1901 e 2010”, lê-se no resumo do artigo. Só desde 2001, o Norte aqueceu 0,1 graus. No início deste ano, a NASA divulgou um relatório em que previa um maior aquecimento da Terra nos próximos anos. De acordo com este trabalho da agência espacial norte-americana, o ano de 2011 foi o nono mais quente desde 1880, quando se iniciou o registo sistemático das temperaturas. Além disso, nove dos dez anos mais quentes ocorreram no século 21. No ano passado, as temperaturas médias à superfície foram 0,51ºC mais altas do que os valores médios em meados do século 20.
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