O colibri é uma das espécies de aves mais ameaçadas pelo aquecimento do clima - Fonte: wikipédia
Um estudo publicado na revista Biological Conservation Journal, prevê que poderão extinguir-se até 2100, "entre 600 a 900 espécies de aves, especialmente as tropicais como os colibris", em consequência do aquecimento global, se as temperaturas médias aumentarem 3.5ºC.
Segundo o estudo, "as aves mais afectadas serão aquelas que vivem em zonas montanhosas tropicais, nas florestas perto da costa, aquelas que já ocupam um território muito limitado e as que não têm acesso a territórios com altitudes mais elevadas".
Para os investigadores, a perda de habitat poderá agravar mais as extinções causadas pelas alterações climáticas e estimam que 89% das extinções vão acontecer nos trópicos.
Os autores do estudo acreditam que "as áreas protegidas serão mais importantes do que nunca, mas devem ser desenhadas tendo em consideração as alterações climáticas". Salientam que, dentro de um século, 92% das áreas protegidas actuais correm o risco de se tornarem climaticamente desadequadas, incluindo a Europa.
Num artigo publicado em Abril de 2011 na revista Ecology Letters, o investigador Miguel Araújo – da Universidade de Évora e do Museu Nacional de Ciências Naturais de Madrid e um dos autores do estudo – salientou que no final do século, se os modelos climáticos se confirmarem, mais de metade das espécies poderão deixar de ter condições para sobreviver nas áreas protegidas europeias por causa das alterações climáticas.
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