As três imagens mostram a evolução da ejeção de massa coronal (CME) de hoje, 9 de Março, tal como foram capatadas pelo Observatório Solar Heliosférico (SOHO). O Sol está obscurecido nesta imagem, chamada de coronograph, de modo a observar melhor a atmosfera obscura - ou corona - em torno do Sol. As manchas brancas na imagem são "ruído" de partículas solares que atingem o instrumento de imagem da nave espacial SOHO - Crédito: SOHO / ESA e NASA
O Sol continua agitado, nesta sua fase do ciclo solar 24, a caminho do seu máximo, previsto para 2013. A mancha solar 1429 é bastante activa e produziu mais uma explosão moderada de classe M6.3 hoje, 9 de Março. Cerca de uma hora depois, houve uma ejeção de massa coronal (CME). Esta nuvem de material solar viaja a cerca de 700 Km por segundo, devendo atingir a magnetosfera - a camada exterior protectora dos campos magnéticos em volta do nosso planeta - no início da manhã de 11 de Março.
De acordo com a agência NOAA dos Estados Unidos, a Terra continua sob o efeito da tempestade geomagnética causada pela ejeção de massa coronal (CME) associada com 'interrupção' (Blackout) Rádio do dia 7 de Março que, embora tenha tido um início lento, chegou a atingir níveis fortes (classe G3), nas últimas 24 horas.
Espectacular erupção solar de classe X5.4, em 7 Março de 2012, imagem captada pelo Observatório Solar Dinâmico (SDO), no comprimento de onda de 171 Angstrom - Crédito: NASA / SDO / AIA
Verifica-se também uma tempestade de radiação solar moderada (classe S2) e que foi afectada pela nova erupção solar moderada (classe R2) de hoje (9). Este evento foi seguido de CME, também moderada, que está a caminho da Terra, mas nada se sabe, ainda, sobre a intensidade da tempestade geomagnética que poderá provocar.
A região activa AR1429 tem um campo magnético de classe "beta-gama-delta", com potencial para erupções de energia de classe X, as mais fortes. Os meteorologistas da agência NOAA estimam que existe uma probabilidade de 40% de haver uma explosão solar de classe X, ainda hoje, a partir da grande mancha solar AR1429 ( mais de sete vezes a largura da Terra). A mancha solar está centrada no disco solar, quase de frente para a Terra, portanto, quaisquer erupções serão dirigidas directamente e com efeitos no nosso planeta.
Aurora brilhando, em 8 de Março de 2012, sobre as montanhas nevadas em Faskrudsfjordur , Islândia - Crédito: NASA/ Jónína Óskarsdóttir
Os observadores das altas latitudes têm uma excelente oportunidade para apreciar as auroras coloridas que resultam destas tempestades solares que atingem a Terra.
Mais informações em SpaceWeather (Clima espacial)
Fonte: NASA
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