Ilustração do grande asteróide Vesta e a sonda Dawn, que chegou em 15 Julho de 2011 PDT (16 de Julho de 2011 EDT), estando prevista a sua saída em 4 de Setembro de 2012 PDT (5 de Setembro de 2012 EDT). O feixe azul/verde da sonda tem a cor dos iões de xénon do seu sistema de propulsão - Crédito: NASA/JPL-Caltech
A sonda Dawn, da NASA, terminou a sua missão no gigante asteróide Vesta e está prestes a partir para a sua longa viagem de 2,5 anos até ao planeta anão Ceres, o maior objecto do Cinturão de Asteróides.
Se conseguir o seu objectivo, será a pimeira sonda a orbitar e estudar dois destinos distantes do sistema solar, para ajudar os cientistas a compreender como ele se formou e evoluiu. Os dois alvos da sonda Dawn, Vesta e Ceres, são corpos do Cinturão de Asteróides que testemunharam grande parte da história do nosso Sistema Solar.
A sonda está programada para deixar Vesta em 4 de Setembro PDT (5 de Setembro EDT), devendo chegar ao planeta anão no início de 2015.
Agora, Dawn está a afastar-se lentamente de Vesta movendo-se em espiral, tão suavemente como chegou, usando um sistema especial, chamado de propulsão iónica, um sistema muito eficiente que, através de electricidade, ioniza átomos do gás raro xénon, gerando impulso propulsor à sonda.
Dawn iniciou a sua missão para estudar os dois asteróides em 27 de Setembro de 2007, tendo chegado a Vesta, com cerca de 530 Km de largura, em Julho de 2011, depois de percorrer cerca de 2,7 biliões de quilómetros. Quando chegar a Ceres, de 959 Km de diâmetro, terá percorrido mais de 5 biliões de quilómetros.
Durante os 14 meses que permaneceu em órbita de Vesta, a sonda Dawn revelou que o asteróide é um corpo em camadas, com um núcleo de ferro. Com estas observações, os pesquisadores concluíram que Vesta é realmente um protoplaneta sobrevivente - um bloco de construção planetária como aqueles que se uniram para formar planetas rochosos, como a Terra e Marte.
A sonda também mostrou que Vesta sofreu dois impactos colossais no seu hemisfério sul, nos últimos dois biliões de anos. Uma dessas crateras, de nome Rheasilvia, abrange 505 km, quase o diâmetro total de Vesta.
Para Christopher Russell, investigador principal da missão, "Vesta parece-se mais a um pequeno planeta que a um asteróide típico".
Vídeo de voo simulado da sonda Dawn sobre o asteróide Vesta, mostrando algumas das suas estruturas.
Fonte: NASA
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