A imagem mostra a extensão do gelo do mar Árctico, em 26 de Agosto de 2012, o mínimo valor registado em mais de três décadas de medições por satélite. A linha marca a extensão mínima média no período que abrange 1979-2010, tal como medido pelos satélites. O tamanho deste mínimo está em declínio a longo prazo. A extensão a 26 de Agosto 2012 quebrou o recorde anterior, estabelecido em 18 de Setembro de 2007. Mas a temporada de degelo 2012 ainda não terminou - Crédito: Scientific Visualization Studio, NASA Goddard Space Flight Center
A extensão do gelo marinho que cobre o Oceano Ártico diminuiu, tendo atingido o menor valor das últimas três décadas, desde que a calota polar é observada por satélite. A informação é dada pelos cientistas da NASA e do National Snow and Ice Data Center (NSIDC), apoiadao pela NASA, em Boulder, Colorado.
A extensão de gelo no mar Árctico, em 26 de Agosto de 2012, medida pelo satélite do Defense Meteorological Satellite Program dos Estados Unidos, foi de 4,1 milhões de quilómetros quadrados, ou 70.000 quilómetros quadrados inferior ao valor medido em 18 de Setembro de 2007, 4,17 milhões de quilómetros quadrados.
A capa de gelo do mar aumenta naturalmente durante os invernos frios do Árctico e diminui quando as temperaturas sobem, na primavera e no verão. Mas, ao longo das últimas três décadas, os satélites têm observado um declínio de 13 por cento por década na extensão mínima do gelo do mar, durante o verão, acompanhada também por uma diminuição da espessura da camada de gelo.
De acordo com os cientistas, apesar das temperaturas não serem anormalmente quentes no Árctico, neste verão, "a perda persistente da cobertura de gelo perene - gelo que sobrevive à temporada de degelo - levou a uma diminuição de gelo recorde este ano". É uma indicação que a espessura do gelo está a mudar.
O novo recorde foi alcançado antes do final da temporada de degelo no Árctico, geralmente ocorre entre meados e o final de Setembro. Por isso, os cientistas esperam uma perda de gelo no mar ainda maior nas próximas semanas.
Fonte: NASA
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