Activistas do Greenpeace escalam a plataforma petrolífera da companhia Gazprom, em 24 de Agosto, para proteger o Árctico - Crédito: Denis Sinyakov / Greenpeace
Um grupo de activistas do Greenpeace ocuparam, esta sexta-feira (24 de Agosto) a plataforma petrolífera Prirazlómnaya, da empresa russa Gazprom, localizada na zona do mar de Pechora, ao sul do mar de Barents, no Oceano Glacial Árctico.
Os seis activistas, entre os quais estava Kumi Naidoo, o director da organização, escalaram com cordas as Torres da plataforma, onde permaneceram algumas horas suspensos, interrompendo a actividade perfuradora da instalação flutuante.
A acção faz parte da nova campanha de protecção do Árctico. O objectivo é fazer que a empresa Gazprom termine, para sempre, as perfurações à procura de petróleo naquele ambiente natural único.
A plataforma Prirazlómnaya explora uma reserva estimada em 72 milhões de toneladas e é considerada a primeira plataforma do mundo resistente ao gelo. A empresa Gazprom começará a operar no início de 2013, tornando-a a primeira companhia a comercializar petróleo do Árctico.
No entanto, o local onde a companhia pretende perfurar está coberto por uma capa de gelo durante dois terços do ano, frequentemente com temperaturas inferiores a -50º. O mar de Pechora sofre fortes tempestades e, durante o inverno boreal, a escuridão é quase total. Isto faz da área um dos ambientes mais extremos e hostis para reparar os possíveis danos de um derramamento de petróleo.
Para o Greenpeace, a única maneira de evitar um desastre neste ambiente único é proibir para sempre as perfurações. Na realidade, a organização pretende que a ONU declare o Árctico um santuário ecológico, onde seja proibída a extracção de petróleo ou a pesca intensiva, tal como acontece na Antárctida.
Fonte: Greenpeace
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