Crédito: wikipédiaA partir do próximo 1 de Setembro, as lâmpadas incandescentes tradicionais deixam de ser fabricadas na União Europeia, depois de mais de 130 anos da sua descoberta por Thomas Alva Edison.
A directiva Ecodesign 2009/125/CE fixa a eliminação progressiva, entre 2009 e 2012, das lâmpadas incandescentes em toda a União Europeia. As primeiras a desaparecer do mercado foram as de 100 W, em 2009, seguindo-se as de 75 W, no ano seguinte, e continuou com as de 60 W, até à eliminação total em 2012.
A medida pretende reduzir o consumo energético mas também os resíduos gerados por estes dispositivos. Os consumidores poderão adoptar lâmpadas de nova geração, como as de halogéneo, fluorescentes compactas, etc.
As lâmpadas tradicionais são muito pouco eficientes, face às economizadoras que são melhores do ponto de vista energético e ambiental. Na lâmpada convencional, inventada por Thomas Edison, em 1879, apenas o equivalente a cinco por cento da energia eléctrica consumida é transformado em luz. Os restantes 95% são perdidos na forma de calor.
Prevê-se que a medida possa resultar numa poupança de cinco a dez milhões de euros em toda a UE, para além da redução de um milhão de toneladas no CO2 emitido para a atmosfera.
Fonte: El Mundo.es e Ciência hoje
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