Phobos, a maior lua de Marte, fotografada a três dimensões, a 100 Km de distância pela sonda Mars Express, da ESA, em 9 de Janeiro de 2011. À direita da imagem, pode ver-se o perfil da cratera gigante Stickney - Crédito: ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum)
A Agência Espacial Europeia (ESA) comemorou os 135 anos da descoberta de Phobos, a maior das duas luas de Marte, publicando nesta segunda-feira (20 de Agosto) uma nova fotografia do satélite, em 3D e com grande detalhe, obtida pela nave espacial Mars Express.
A lua Phobos foi descoberta a 18 de Agosto de 1877 pelo astrónomo Asaph Hall, seis dias depois de ter descoberto Deimos, a outra lua de Marte e a mais exterior. É o satélite natural conhecido mais próximo do planeta que orbita, a apenas 6000 quilómetros de distância da superfície marciana (em média, a Lua está a 384.000 quilómetros de distância da Terra).
Phobos é pequeno, com tem 27 quilómetros de altura por 22 de largura e 18 quilómetros de espessura. A sua superfície está coberta de crateras. A imagem foi tirada quando a sonda passou a 100 Km da lua, e mostra o perfil da cratera gigante de Phobos (6,8 Km de diâmetro), Stickney, que se vê no lado direito.
A proximidade da lua ao planeta mãe significa que completa a sua órbita mais rapidamente que a rotação de Marte. Um observador na superfície do planeta vermelho veria Phobos nascer e por-se duas vezes por dia. No entanto, a órbita de Phobos está a diminuir, o que poderá provocar o seu fim dentro de alguns milhões de anos. Quando o satélite se aproximar demasiado de Marte, provavelmente vai partir-se e formar um anel de detritos à sua volta, antes de colidir com a superfície do planeta.
Fonte: ESA
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