A nave da carga russa Progress 48 parte, em 1 de Agosto de 2012, para o primeiro voo de seis horas até à Estação Espacial Internacional - Crédito: NASA TV
A nave espacial de carga Progress 48 foi lançada para o espaço, hoje (1 de Agosto de 2012), pelas 20:35h (hora de Lisboa), a bordo de um foguetão Soyuz, a partir do Cosmódromo de Baikonur, na Ásia Central. (vídeo de lançamento).
A nave russa não tripulada transporta uma carga de abastecimentos e vai testar um novo plano da acoplagem que a fará chegar à Estação Espacial Internacional cerca de seis horas depois do lançamento, se tudo correr bem. Nessa situação, será a primeira nave espacial a chegar ao laboratório espacial em poucas horas.
Se tudo acontecer como o programado, a Progress 48 chegará à ISS esta noite (2 de Agosto), às 2:24h (hora de Lisboa), e encaixa automaticamente no segmento russo da ISS.
A Rússia pretende, eventualmente, implementar este plano de acoplagem no mesmo dia nos futuros voos tripulados da nave espacial Soyuz para a Estação Espacial Internacional.
Actualmente, as naves Progress e Soyuz demoram dois dias entre a Terra e a estação. Uma viagem mais rápida iria reduzir a quantidade de consumíveis - como comida, água e combustível - necessária para a tripulação a bordo. Além disso, seria muito mais confortável para os astronautas, que passariam menos tempo na pequena cápsula da nave.
Se a nave Progress não conseguir realizar o plano para acoplar dentro de horas, os especialistas russos revertem todo o procedimento, e a nave viajará os dois dias normais até à ISS, onde chegará na sexta-feira (3 de Agosto).
A nave de carga Progress transporta cerca de 2 toneladas de alimentos, roupas e abastecimentos para a tripulação da Estação Espacial Internacional, composta por seis astronautas: os cosmonautas russos Gennady Padalka, Yuri Malenchenko e Sergei Revin, os astronautas Joe Acaba e Sunita Williams da NASA e o astronauta japonês Akihiko Hoshide.
A nave vai permanecer estacionada na ISS durante alguns meses, até ficar carregada com o lixo da estação. Depois será desligada e enviada para queimar ao reentrar na atmosfera terrestre, sobre uma área não habitada do Pacífico.
Fonte: Space.com
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