Robô Curiosity tem uma nova área de pouso em Marte (elipse menor), mais pequena e mais próxima do Monte Sharp, no interior da cratera Gale. O pouso está programado para a madrugada de 6 de Agosto de 2012 (Tempo Universal) - Crédito: NASA/JPL-Caltech/ESA/DLR/FU Berlin/MSSS
A imagem mostra a cratera Gale, em Marte, onde está marcado a novo local de pouso do robô Curiosity, da missão Mars Science Laboratory da NASA. A nova área escolhida corresponde à elipse menor, com cerca de 20 por 7 quilómetros, centrada mais perto da base do Monte Sharp, que se eleva 5,5 Km no interior da cratera, com 154 Km de diâmetro.
Monte Sharp apresenta camadas geológicas que são o principal destino da missão. Esta estratificação sugere que a montanha é um remanescente sobrevivente de uma extensa série de depósitos que foram criados após um enorme impacto que escavou a cratera Gale, situada ao sul do equador marciano, há mais de 3.000 milhões de anos. Cada camada guarda o registo das condições ambientais existentes quando foi depositada.
Durante a sua missão principal de quase dois anos, após a chegada, Curiosity vai usar 10 instrumentos científicos para investigar se esta área de Marte já teve condições favoráveis para a vida, incluindo os ingredientes químicos para a vida.
Lançado em Novembro de 2011, o robô Curiosity está programado para pousar na cratera de Marte na madrugada de 6 de Agosto de 2012 (Tempo Universal).
Ilustração do robô Curiosity do Mars Science Laboratory, da NASA, para investigar a capacidade de Marte sustentar a vida microbiana, no passado ou no presente - Crédito: NASA/JPL-Caltech
Durante a descida para o planeta vermelho, Curiosity será acompanhado pelas duas sondas da NASA em Marte (MRO e Odissey), juntamente com a sonda Mars Express, da ESA, que estarão em posição de ouvir as transmissões de rádio, enquanto o Mars Science Laboratory desce através da atmosfera marciana.
A imagem combina dados da sonda Mars Express, da Agência Espacial Europeia, da sonda Mars Reconnaissance Orbiter, da NASA, e informação sobre cor a partir de imagens do Viking Orbiter. Fonte: NASA
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