Bonobo ( Pan paniscus): wikipédia
Svante Pääbo e colegas, cientistas do Instituto Max Planck de Leipzig, sequenciaram a totalidade do genoma do bonobo ( Pan paniscus), nosso parente mais próximo juntamente com os chimpanzés.
O genoma analisado pertencia a uma fêmea bonobo chamada Ulindi, que vive no jardim zoológico daquela cidade alemã. Agora já se conhecem os genomas de todos os grandes símios, chimpanzés, orangotangos, gorilas e bonobos.
Os cientistas compararam os genomas dos bonobos, dos chimpanzés e dos humanos e verificaram que a diferença entre o ADN humano e o de cada um dos dois símios é de cerca de 1,3%, ou seja, o ser humano está igualmente "distanciado" dessas duas espécies. No entanto, a "distância" entre os genomas dos dois símios é menor, diferem apenas em 0,4%.
O novo mapa de genoma sugere que um antepassado comum aos três primatas (homem, chimpanzé e bonobo) se separou e evoluiu para o ser humano, há cerca de 4,5 milhões de anos, enquanto chimpanzés e bonobos divergiram há cerca de 1 milhão de anos, desenvolvendo durante este curto espaço de tempo (em termos evolutivos) os comportamentos diferentes que apresentam actualmente.
Os resultados, apresentados esta quinta-feira na revista Nature, também revelaram que os seres humanos são mais próximos dos bonobos do que dos chimpanzés, em certas partes do genoma, enquanto que noutras são mais próximos dos chimpanzé do que dos bonobos. Os cientistas esperam descobrir se haverá alguma relação entre as regiões identificadas e as semelhanças e diferenças de comportamentos observados entre as três espécies.
Mais informações em Publico.pt e Live Science
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