Jorge Solitário, a última tartaruga gigante da subespécie Chelonoidis nigra abingdoni das Galápagos, que agora está extinta depois da sua morte - Crédito: wikipédia
Morreu George Solitário, a única tartaruga gigante sobrevivente da Ilha de Pinta e um símbolo da conservação nas Galápagos. Era o último exemplar da subespécie Chelonoidis nigra abingdoni e foi encontrada morta no centro de reprodução em Puerto Ayora, na Ilha de Santa Cruz, onde vivia.
George Solitário, com mais de cem anos de idade, era originário da Ilha de Pinta e foi resgatado em 1972. Desde então, fez parte do programa de criação de tartarugas em cativeiro do Parque Nacional das Galápagos (DPNG). Foram feitas várias tentativas para conseguir que George Solitário se reproduzisse, mas sem qualquer resultado.
A situação de George Solitário fez desenvolver um esforço extraordinário por parte do governo do Equador no sentido de restabelecer as populações não só de tartarugas, em todo o arquipélago, mas também para melhorar o estado de outras espécies ameaçadas.
A direcção do Parque das Galápagos pensa conservar o seu corpo para que as futuras gerações possam ver esta espécie agora extinta.
As Ilhas Galápagos devem o seu nome às grandes tartarugas que nelas vivem e constituem reservas terrestres e marinhas de uma enorme diversidade, o que permitiu ao cientista britânico Charles Darwin desenvolver a sua teoria sobre a evolução e selecção natural das espécies. Acredita-se que ainda existem cerca de 20.000 tartarugas gigantes no arquipélago.
O arquipélago de Galápagos, situado a cerca de mil Km do litoral do Equador, foi declarado Património Natural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), em 1978.
Mais informações em Comunicado do DPNG
Sem comentários:
Enviar um comentário