O gráfico mostra os resultados da primeira análise do solo marciano pelo instrumento Química e Mineralogia (CheMin) do robô Curiosity da NASA. A amostra de solo marciano é semelhante a solos vulcânicos no Havaí - Crédito: NASA / JPL-Caltech / Ames
O gráfico mostra os resultados da primeira análise do solo marciano feita pelo instrumento científico Chemistry and Mineralogy (CheMin) (Química e Mineralogia) do robô Curiosity da NASA. A imagem revela a presença de feldspato cristalino, piroxénio e olivina misturada com algum material amorfo (não cristalino).
A amostra de solo, retirada de um depósito feito pelo vento dentro da cratera Gale, onde o veículo caiu, é semelhante a solos vulcânicos no Havaí.
Curiosity escavou o solo em 15 de Outubro de 2012, o mesmo que sol 69, ou dia marciano 69 da sua actividade em Marte. A análise de difracção da amostra por raios X, através do instrumento CheMin, foi realizada em 17 de Outubro.
Ao fazer incidir um feixe de raios-X sobre a amostra, e registando como os raios-X são dispersos pela amostra a um nível atómico, o instrumento pôde identificar e quantificar definitivamente os minerais do solo marciano pela primeira vez.
Cada mineral tem um padrão único de anéis, ou de "impressão digital", revelando a sua presença. As cores do gráfico representam a intensidade dos raios-X, sendo o vermelho o mais intenso.
Fonte: NASA
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