Imagem de uma tempestade solar em 22 de Outubro de 2012, obtida em dois comprimentos de onda diferentes (131 e 335 Angstroms), captada pelo Observatório Solar Dinâmico da NASA. O primeiro comprimento de onda, de cor verde-azulada, é particularmente bom para observar tempestades solares, enquanto o segundo, de cor azul, ajuda a destacar as regiões activas do Sol onde essas erupções se podem originar - Crédito: NASA / SDO / GSFC
Nesta segunda-feira (22 de Outubro), o Sol produziu uma erupção de nível médio a partir da região activa AR 1598, no lado esquerdo do disco solar e que está a rodar para a visão da Terra. A erupção está classificada de classe M5, um pouco mais fraca da verificada na mesma mancha solar, em 20 de Outubro de 2012.
As erupções solares são explosões gigantescas de radiação. Esta radiação nociva não pode passar através da atmosfera da Terra e não afecta os seres humanos. Mas, quando é intensa o suficiente, pode perturbar a camada da atmosfera onde se deslocam os sinais de GPS e comunicações, o que faz interromper os sinais de rádio durante o tempo que dura a erupção, desde alguns minutos a várias horas.
A mesma região activa também tem emitido várias ejeções de massa coronal (CMEs) relativamente lentas, outro fenómeno solar que pode enviar partículas solares para o espaço e que pode atingir a Terra, um a três dias mais tarde.
Quando são dirigidas à Terra, as CMEs podem afectar os sistemas eletrónicos em satélites e na Terra. No entanto, como esta região activa ainda está do lado esquerdo do Sol, essas CMEs não atingem a Terra.
O aumento do número de explosões solares é bastante comum nesta altura, atendendo a que a actividade normal do Sol, no seu ciclo de 11 anos, está a aumentar em direcção ao máximo solar, esperado em 2013.
Os seres humanos seguem este ciclo solar continuamente desde que ele foi descoberto, em 1843, sendo normal que se produzam muitas erupções solares por dia, durante o máximo de actividade do Sol.
Fonte: NASA e SpaceWeather
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