Imagem do enorme furacão Sandy, captada pelo satélite NOAA GOES-13 da NASA, em 28 de Outubro pelas 13:02 UTC (09:02 EDT). A linha de nuvens ao norte do Golfo do México está associada com a frente fria que se está a fundir com Sandy. As nuvens do furacão vão desde o meio do Atlântico ao nordeste dos Unidos Estados - Crédito: NASA GOES Project
Nova York prepara-se para receber o furacão Sandy. Mais de 375.000 pessoas foram evacuadas das zonas ribeirinhas da cidade, neste domingo (28 de Outubro). Autocarros, metropolitanos e comboios foram suspensos desde o final da tarde, e as escolas ficarão encerradas na segunda-feira.
Actualmente sobre o Oceano Atlântico, Sandy dirige-se para a costa Leste dos Estados Unidos, ameaçando provocar inundações e deixar sem água e luz uma área muito populosa do país e pouco habituada a estas tempestades.
De acordo com o Centro Nacional de Furacões, o Furacão Sandy é de categoria 1 e tem recebido energia de uma frente fria, tornando-se numa enorme tempestade que cobre uma grande área do leste dos Estados Unidos. As imagens de satélite da Nasa mostram a tempestade abrangendo uma extensão à volta de 3200 quilómetros (2000 milhas).
Neste domingo, Sandy continua a fundir-se com a frente fria, o que torna a tempestade cada vez mais forte. Espera-se que provoque chuvas e ventos fortes na região, durante um par de dias.
O furacão deve atingir terra nesta segunda-feira (29 de Outubro), a sul de Nova Jersey, com ventos até 112 quilómetros por hora. A cidade de Nova York e Nova Jersey deverão ser os mais afectados. No entanto, também foi declarado estado de emergência noutros estados como Connecticut, Massachusetts, Pensilvania, Delaware, Virginia, Maryland e Carolina do Norte.
O Centro Nacional de Furacões alertou para o grande perigo de inundações nas zonas mais vulneráveis, nomeadamente no Porto de Nova York e estreito de Long Island, onde são esperadas ondas com mais de 3 metros de altura. A ondulação será agravada ainda pelas marés da Lua Cheia.
No início da semana, Sandy causou destruição através das Caraíbas, matando pelo menos 44 pessoas no Haiti, 11 em Cuba e mais quatro na República Dominicana, Jamaica e Bahamas.
Fonte: NASA e Publico.pt
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