sexta-feira, 1 de março de 2013

Segunda missão da cápsula Dragon à Estação Espacial Internacional

A nave Dragão, da empresa Space X, num hangar em Cabo Canaveral, na Flórida - Crédito da imagem: NASA / Kim Shiflett

Depois de realizar o primeiro voo de teste com êxito, em Maio de 2012, e uma missão de reabastecimento real em Outubro do mesmo ano, a Companhia Space Exploration Technologies (SpaceX) realiza, esta sexta-feira (1 de Março), o segundo voo comercial para a Estação Espacial Internacional.
O lançamento do foguetão Falcon 9 da SpaceX com a nave espacial Dragon aconteceu pelas 15:30 (hora de Lisboa), a partir da Base da Força Aérea do Cabo Canaveral, na Flórida, e foi seguido em directo pelo canal da NASA (vídeo de lançamento aqui)
A cápsula não tripulada Dragon (Dragão) transporta cerca de 575 quilogramas de abastecimentos, víveres e material científico para as experiências que estão a ser realizadas no laboratório orbital.
Se tudo correr bem, chega ao seu destino em 2 de Março, sendo ligada à ISS com ajuda do braço robótico, onde permanecerá durante algumas semanas, enquanto os astronautas retiram a carga. A cápsula será carregada novamente com cerca de 1.210 quilogramas de amostras de experiências e equipamentos de retorno à Terra, para serem analisados e verificar como foram afectados pelo ambiente de microgravidade.
O regresso está previsto para 25 de Março, descendo no Oceano Pacífico com ajuda de um paraquedas, ao largo da costa da Baixa Califórnia.
Depois de retirados os vaivéns, a NASA tem utilizado as naves das agências espaciais da Rússia, Europa e Japão para enviar carga para a ISS, mas estes veículos não são capazes de voltar à Terra. Acabam destruídos na atmosfera terrestre.
Este voo é o segundo da Space X de um conjunto de 12 missões para a Estação Espacial Internacional que fazem parte do contrato com a NASA para serviços comerciais de reabastecimento.
Pelo transporte desta carga, a NASA paga à companhia Space X uns 1.200 milhões de euros, sendo cada vez mais favorável à iniciativa privada no espaço - numa altura de restrições económicas - substituindo assim os vaivéns espaciais desactivados em 2011.
Fonte: NASA

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