quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Como a Terra vê a sonda Voyager 1 - um pálido ponto azul também

Imagem do sinal da Voyager 1, em 21 de Fevereiro de 2013, captado pelos rádio telescópios do Very Long Baseline Array (VLBA), com a sonda a cerca de 18500 milhões de km de distância - Crédito: NRAO / AUI / NSF

Em 14 de Fevereiro de 1990, a pedido de Carl Sagan, a sonda Voyager 1 voltou-se e tirou várias fotografias, entre elas a histórica fotografia da Terra, "Pálido ponto azul", do tamanho de um pixel azul, suspensa num raio de Sol reflectido pela nave. Esta encontrava-se a 6,4 biliões de quilómetros de distância, nos confins do Sistema Solar.
Em 21 de Fevereiro de 2013, os rádio telescópios do Very Long Baseline Array (VLBA) captaram o sinal da nave espacial como um ponto de luz semelhante, um pálido ponto azul, um pouco alongado.
Estes telescópios de rádio não podem ver a Voyager 1 em luz visível, mas conseguem "ver" o sinal de nave espacial em luz de rádio, que depois é transformado em pixeis. Nessa data, a sonda estava a cerca de 18.500 milhões de km de distância.
No seu discurso na Cornell University, em 13 de Outubro de 1994, Carl Sagan afirmou, apontando para o minúsculo ponto azul enviado pela Voyager 1: "toda a história humana aconteceu neste pequeno pixel, que é o nosso único lar".
Agora, pode dizer-se que a história da humanidade está um pouco mais rica. A Voyager 1 deixou o Sistema Solar e entrou no espaço interestelar, um dos marcos mais importantes da história da exploração espacial. Nunca um objecto construído pelo homem chegou tão longe!
Mais informações na página web da missão Voyager.
Fonte: NASA

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