Auto-retrato do robô Curiosity, um mosaico construído com base em 55 imagens de alta resolução, obtidas em 31 de Outubro, com a câmara colocada no extremo do seu braço robótico. À direita da imagem, pode ver-se a base Aeolis Mons, o Monte Sharp, com quase 5000 metros de altura e situado no centro da cratera - Crédito: NASA/JPL-Caltech/Malin Space Science Systems
Quase três meses depois da sua chegada à cratera Gale, em Marte, o robô Curiosity enviou o seu primeiro auto-retrato.
A NASA utiliza estas imagens para determinar o estado do robô que, durante pelo menos dois anos, vai estudar se Marte já teve, ou ainda tem, condições ambientais favoráveis à vida.
Para além das imagens de várias áreas de Marte captadas pelas 17 câmaras do Curiosity, análises de solo e rochas, os instrumentos científicos a bordo já começaram também a analisar amostras do que resta da atmosfera marciana, e não detectaram qualquer metano, pelo menos na cratera Gale onde foi feita a análise, o que pode decepcionar aqueles que esperam encontrar vida no planeta vermelho.
O metano é importante quando se procura sinais de vida, pois é um elemento químico precursor de vida. Na Terra, os organismos vivos produzem mais de 90 por cento do metano encontrado na sua atmosfera, embora ele também possa ser produzido por processos não biológicos.
Fonte: NASA
Sem comentários:
Enviar um comentário